13 de Maio · 2021

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Vai na Web ganha duas frentes: Corporate e Social EdTech

O objetivo é colaborar com empresas na requalificação da força de trabalho para os desafios da Indústria 4.0 e, ao mesmo tempo, continuar promovendo educação digital, valores humanos e inclusão no setor tecnológico

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A Quarta Revolução Industrial está em ascensão no mundo, modificando a natureza do trabalho. Essa nova fase é impulsionada por tecnologias disruptivas, como robôs autônomos, Inteligência Artificial (IA), internet das coisas (IoT), Realidade Virtual/Aumentada e impressoras 3D. De olho nessas rápidas mudanças e com o objetivo de manter os profissionais preparados para o atual cenário, o Vai na Web lança a sua versão 4.0, agora dividida em duas frentes: Corporate e Social EdTech. Os novos programas visam colaborar com a atualização da indústria brasileira, requalificando profissionais e promovendo diversidade no setor tecnológico. O objetivo é estar estreitamente alinhado com as metas da Agenda de Desenvolvimento Sustentável.

Segundo o presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, no livro “A Quarta Revolução Industrial”, a tecnologia está se fundindo e borrando as linhas entre o físico, digital e as esferas biológicas.

“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”, explica. “Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes.”
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Realidade Virtual e Aumentada estão entre as ferramentas tecnológicas que estão moldando a Indústria 4.0

Tal transformação, acelerada e exponencial, está gerando um impacto desafiador para o mercado de trabalho. Conforme indústrias inteiras se ajustam, a maioria das ocupações passa por grandes transformações. Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, hoje 5% de todas as profissões do mundo já são 100% automatizáveis. E a perspectiva é aumentar 10 vezes até 2030, no mesmo compasso que novas profissões começam a surgir, gerando ansiedade e uma nova corrida de adaptação.

“A velocidade das atualizações tecnológicas e a falta de educação intencional, muitas vezes, superam a velocidade com a qual o profissional atual consegue ser qualificado e treinado. O resultado disso é uma lacuna entre as habilidades necessárias para gerenciar o potencial dessas novas tecnologias e as vagas de empregos disponíveis”, explica Aline Fróes, executiva da empresa de tecnologia 1STi e cofundadora do programa Vai na Web.

Esse cenário fica mais claro quando os dados da Mickinsey & Company são confrontados: 72% dos educadores acreditam que os recém-formados estão preparados para atuar, enquanto apenas 42% das empresas pensam o mesmo. Com ausência de profissionais habilitados, o recrutamento, treinamento e gerenciamento de talentos se tornaram um desafio para os atuais modelos de negócio. Enquanto 68% dos executivos e gestores afirmam ter dificuldade de preencher cargos (Mickinsey & Company), uma grande parcela dos jovens no Brasil está ociosa. Segundo o IBGE, 26% dos jovens de 18 a 24 anos estão desempregados no Brasil, por não ter experiência ou preparo.

Corporate e Social EdTech

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Entretanto, apesar do grande desafio, iniciativas como Vai na Web estão surgindo com o propósito profundo e olhar sistêmico para as demandas urgentes da sociedade. O programa, agora divido em duas frentes — Corporate e Social EdTech — irá ampliar o seu leque de contribuição.

Corporate EdTech é um programa corporativo com módulos destinados para indústrias visionárias, que desejam requalificar os seus profissionais e utilizar todo o potencial das tecnologias emergentes na criação e inovação de seus modelos de negócios.

“As empresas devem liderar o desenvolvimento de uma nova força de trabalho na qual pessoas e máquinas inteligentes trabalhem juntas para ampliar a produtividade, a inovação e o uso eficiente de recursos no país”, explica Aline Fróes. “Para isso, desenhamos e conduzimos jornadas de qualificação digital avançada, inclusiva, confiável e sustentável para esse novo momento da indústria.”

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“As empresas devem liderar o desenvolvimento de uma nova força de trabalho na qual pessoas e máquinas inteligentes trabalhem juntas”

Entre as tecnologias presentes no portfólio corporativo, estão Blockchain, sensores de IoT (Internet das Coisas), inteligência de dados, desenvolvimento mobile, Realidade Aumentada e Virtual, inovação e design e plataformas digitais. O programa é creditado pelo SFIA (Skills framework for information age), padrão internacional que abrange todas habilidades necessárias aos profissionais de Tecnologia da Informação. Além do conteúdo técnico, a filosofia do programa é focada no desenvolvimento de soft skills.

“Tecnologia não se faz só com computadores, mas com competências intangíveis: empatia, resiliência, criatividade, colaboração e comunicação”, afirma Aline. “Por isso, 25% do programa é direcionado ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, conjunto essencial que permite o profissional navegar com segurança em seu ambiente, aprender a colaborar em times, a se comunicar com eficiência e alcançar o máximo do seu desempenho”, completa.

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Com pensamento digital e soft skills, jovens em início de carreira e profissionais formados têm a possibilidade de ingressar de forma relevante no novo mercado

Já o Social EdTech continua a sua jornada no mesmo formato, priorizando educação digital de qualidade e gratuita para jovens moradores de zona de conflito. No entanto, agora o programa contará com novas colaboração.

“Ao aderir um de nossos módulos corporativos, as empresas estarão, simultaneamente, fornecendo oportunidade para o SocialTech prosperar, impulsionando a vida e a carreira de diversos jovens e contribuindo com o desenvolvimento sustentável de territórios e do país”, afirma Aline Fróes.

Em seu terceiro ano de atuação, o Social EdTech formou mais de 200 estudantes nos dois pólos onde atua: Morro dos Prazeres e Complexo do Alemão, ambos situados na cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, muitos desses jovens estão empregados em empresas de tecnologia e/ou inseridos em cursos de ensino superior.

Atualmente, o Vai na Web Social EdTech está alinhado diretamente e/ou indiretamente com 12 dos 17 Objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável (Global Goals 2030), metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2015. Entre elas: Erradicação da Pobreza; Fome Zero; Boa Saúde e Bem Estar; Educação de Qualidade; Igualdade de Gênero; Emprego Digno e Crescimento Econômico; Indústria, Inovação e Infra Estrutura; Redução das Desigualdades; Cidades e Comunidades Sustentáveis; Consumo e Produção Responsável; Paz, Justiça e Instituições Fortes, e Parcerias em Prol das Metas.

Por Mayhara Nogueira

O Vai na Web (Corporate e Social EdTech) é um movimento de alta tecnologia e impacto social que amplia as capacidades humanas e requalifica a força de trabalho para encarar os desafios da Indústria 4.0. Para conhecer mais detalhes do nosso trabalho, acesse o nosso perfil no Instagram, Facebook ou Twitter.

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O Vai na Web é um movimento de alta tecnologia e impacto social que amplia as capacidades humanas e as requalifica para encarar os desafios da indústria 4.0.